quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Entrevista da VOcalista da Kondendê para o Site



Priscilla Oliveira Freire, vocalista da Kondendê, é natural de Foz Do Iguaçu - Paraná, mas é baiana de alma. À frente da banda há seis meses, a loirinha de 24 anos começa a colher os frutos de um trabalho que tem sido feito em todo o Brasil. "Espero frutos da nossa verdade, do nosso empenho em um trabalho firme e consistente", diz. Nesta entrevista, Priscilla fala para os internautas do Itapoan Online como optou pela música, o trabalho à frente da Kondendê, diz que não tem medo de comparação e revela que é palpiteira. "Tudo tem um dedo meu. Aliás, algumas coisas têm um braço inteiro... (risos). "
1. Aos 16 anos você já animava Minas Gerais e Espírito Santo. Como nasceu a paixão pela música?Priscilla: Na verdade, eu nasci apaixonada pela música, que sempre foi muito presente em minha vida e na da minha família. Meu pai sonhava em ser cantor... Até tentou, quando pequeno, ser cantor de rádio, mas naquele tempo havia muito preconceito com os cantores em geral. Devido à profissão de meus pais, morei em quatro das cincoregiões do Basil, e isso me permitiu conhecer um pouco de tudo. As pessoas conseguem ver claramente nos meus shows essa fusão de influências. Música é o que me faz bem, o que faço com amor. Sempre fui apaixonada pela energia que a música transmite e que emociona as pessoas. 2. Quando você se sentiu segura para largar o curso de Turismo na UFRN para seguir a música?Priscilla: Sempre quis cursar música, mas tem aquela história de “o que as pessoas vão pensar” e “como eu vou me sustentar”. Minha família sempre me deixou a vontade para eu fazer o que quisesse. Quando prestei o primeiro vestibular, aos 17 anos, pensei que precisava ter uma profissão mais convencional para não passar sufoco. Eu cursava turismo na UFRN e um dia soube das inscrições para o vestibular de música para o outro ano. Corri e me inscrevi. Foi ótimo! Estudei muito e passei em terceiro lugar para estudar o que eu mais gosto!
3. Você já foi vocalista da banda Cavaleiros do Forró. Como avalia essa fase e no que ela foi importante para a transição para o axé?Priscilla: Foi um momento fantástico e marcante na minha vida. Passei um ano com a banda e isso me fez crescer muito profissionalmente. Tenho lembranças ótimas. Após essa fase, decidi me dedicar somente a coisas que eu gosto de fazer. Mudei de faculdade e resolvi cantar o que eu queria: axé!
4. Você passou por alguma preparação para assumir os vocais da banda? Priscilla: Não houve nenhuma preparação especial. Houve uma confirmação daquilo que eu já vinha fazendo. Recebi o convite e fiquei muito surpresa e contente, pois eu tinha apenas 18 anos, sempre me achei capaz de realizar grandes desafios. Não pensava que as pessoas também acreditassem nos meus sonhos e que tão nova eu teria uma oportunidade bacana como essa! Mas Deus sabe o que faz.
5. Até que ponto você interage com a banda? Participa das composições, do figurino, dá palpites?Priscilla: Ah, eu sou muito “palpiteira”! Tudo tem um dedo meu. Aliás, algumas coisas têm um braço inteiro... (risos). Gosto de ter conhecimento de tudo que se passa. Não gosto de ser pega de surpresa. Sempre peço que todos me mantenham informada de tudo o que acontece: repertório, figurino, som, luz... Tento dar o meu toque a tudo.
6. De onde veio a inspiração para o nome da banda? Priscilla: Na verdade, a banda já existe desde de 2004 e tinha duas cantoras no front, enão a inspiração não foi minha. (risos). Particularmente adoro o nome, acho a cara da Bahia e de tudo que se produz por aqui: com muito tempero... Acho um nome forte!
7. Na Bahia é grande o número de artistas e a cada ano surgem mais. Você acha que de alguma forma o mercado pode ficar saturado ou que a partir daí acabam surgindo trabalhos parecidos?Priscilla: Vejo coisas com qualidade surgindo, renovando o cenário. Sempre há espaço para trabalho feito com dedicação. Na Bahia se vê a criatividade em todos os lugares. No meu caso, estou sempre buscando diferencial e imprimindo minhas características ao conjunto, de forma a tentar obter um resultado original.
8. Todo artista em começo de carreira acaba ganhando, da crítica, ou do público, comparações. Você teme ser marcada pelo público como imitação de alguém?Priscilla: Não temo, porque isso acontece mesmo, não dá para fugir. Me inspiro em muitos trabalhos, muitos artistas, mas não sei imitar ninguém, nem me interesso por isso.
9. Quais são os seus planos com relação a banda, o que você quer realizar à frente da Kondendê?Priscilla: Temos muitos planos e idéias. Aos poucos junto a minha equipe e vamos colocando tudo em prática. A vontade que tenho agora é conseguir firmar nosso nome na música baiana, ver o esforço reconhecido. Quero fazer um trabalho bacana e sei que estou com as pessoas certas para que isso tudo aconteça da melhor forma. Espero frutos da nossa verdade, do nosso empenho em um trabalho firme e consistente.
10. Como está a agenda da banda? E no carnaval 2009? O público baiano já vai poder curtir o som de vocês?Priscilla: Graças a Deus, estamos com vários shows já fechados pelo Brasil, mas o carnaval ainda está em negociação. Devemos fazer ensaios de verão, nos quais vamos interagir mais com o público daqui de Salvador, que nos recebeu tão bem na nossa estréia, lá na Madrre. Foi lindo! Quase não coube todo mundo lá dentro.
11. A banda tem uma agenda apertada, com muitas viagens... Como você costuma aproveitar o seu tempo livre?Priscilla: Amo comer. Tudo que engorda me atrai (risos). Sofro com a balança, sempre brigo com ela... As massas acabam comigo e são minha perdição! Amo navegar na Internet. Possuo 5 perfis no Orkut, tenho um blog cujo endereço provisório é
www.priscillafreire.com.br, enquanto o oficial da Kondendê www.kondende.com.br não está no ar. Converso sempre com meus amigos, fãs e familiares. A internet é o mundo; não sei se viveria sem ela! Gosto muito de reunir meus amigos em casa quando posso. Fazer um jantar, cozinhar para a galera... Também curto muito cinema e livros. Se eu pudesse, passaria as tardes lendo!

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